segunda-feira, abril 17, 2006

Mao Continua Atacando Tibet

Acabo de ler na BBC uma notícia tão pérola quanto aquelas que nascem em Brasília: a China vai mesmo erguer uma estátua (pasmem) de Mao Tsé-Tung no Tibet.
E pior: vai ser instalada em
Gonggar, perto da capital tibetana, Llasa.
Só faltava o abuso de erguer bem em frente à Potala.
O respeito aos valores alheios parece estar mesmo em extinção.
A gigantesca estátua do líder comunista, segundo a agência de notícias oficial chinesa, terá 7,1 metros e ficará em um pedestal de 5,1 metros, será a maior estátua de Mao na China e a primeira a ser erguida no Tibet.
O Tibet foi invadido e anexado pela China dois anos após a revolução comunista chinesa, em 1951, por ordem de Mao Tsé-Tung e sob o pretexto de libertar pacificamente o Tibet e promover reformas para abolir os mil anos de servidão vividos na região. Em 1959, o líder religioso budista Dalai Lama fugiu do Tibet em direção à Índia, onde vive até hoje como exilado.

Essa conversinha de "libertar um povo" volta e meia todos nós vemos.
Foi assim no Iraque, no Afeganistão, no Kosovo e no Viet-Nan.

As agruras de quem viveu o regime de Mao e todos os equívocos estão bem retratadas no filme Tempos de Viver (Zhang Yimou) que ganhou prêmio no Festival de Cannes de 1994.

Em uma palavra: absurdo