sábado, abril 19, 2008

Configure Seu Micro Parte I

Muitos amigos me perguntam como fazer para escolher a melhor configuração do computador que pretendem comprar, pois acabam se vendo imersos num oceano de informações.

São tantas informações que o comprador às vezes fica meio tonto.
É placa de som assim; placa de vídeo assada; qual a melhor fonte, etc.
Tudo isso, fica parecendo uma colcha de retalhos confusos.
Principalmente se levarmos em conta que a configuração tem que caber no bolso do usuário.
Pensando nisso, vou tentar dar umas dicas abaixo.

Uma das coisas fundamentais é definir qual a utilização que pretende dar ao micro.
Isso vai apontar que aplicativos serão necessários.
E conseqüentemente qual o melhor hardware.
Exemplo 1 – para trabalhos de textos, acesso à internet, planilhas eletrônicas e programas de desenho ou para tratar imagens simples, uma configuração bem básica é suficiente.

Exemplo 2 – para o caso de além desses trabalhos, ter jogos pesados, simuladores, programas para desenvolvimento ou atividades técnicas, tipo desenho de plantas, peças ou figuras 3D com animação ou não, isso já requer uma configuração que priorize uma boa placa de vídeo.

Portanto, o primeiro passo é definir a utilização da máquina.
Uma configuração simples, porém poderosa é a que está abaixo:

  1. Processador - Intel Core 2 Duo E4500 BOX, 2.2GHz
  2. Motherboard - Intel DG31PR , som, rede, vídeo onboard (integrados na placa). Não há modem. Muitas placas não vêm mais com modem. Porém, há slots (encaixes) PCI, onde se pode colocar um modem
  3. Memória - 1GB DDR2 800 MHZ padrão PC2-6400. Como esse item é barato (cerca de R$40,00) seria interessante colocar 2 pentes de memória desse tipo
  4. HD – esse é um item interessante. Procure dar preferência àqueles que têm 8 megabytes de memória cache. Muitos HDs tem 2MB de memória cachê. A diferença entre eles é a velocidade de comunicação e transferência com o processador. E o valor é igual. Não confundir com capacidade de armazenamento do HD. Exemplo: HD de 160 gigabytes de armazenagem e com 8 megabytes de cache
  5. Fonte – há fontes de potência nominal (tipo 450 watts), e há fontes de potência real. Para esse processador acima é mais seguro uma fonte do tipo ATX 430W reais
  6. Placa de vídeo (somente pra quem vai usar jogos grandes e pesados) – uma placa GeForce 7200GS GT / 256MB é suficiente.

Essas são as partes fundamentais de um micro baseado na Intel.
Num próximo post escreverei sobre a opção baseada na AMD.
Espero que essas pequenas dicas ajudem.

Qualquer dúvida é só comentar.

domingo, abril 13, 2008

Pen Drive Com Tecnologia U3

Não faz muito tempo e as técnicas de armazenamento de dados processados num computador eram resumidas aos cartões perfurados, depois passou às fitas magnéticas e ao disco rígido.
A portabilidade desses dados sempre foi um desafio.
Ou seja, toda vez que se precisava transportar informações, tinha-se que carregar um peso enorme.
Ora as caixas acondicionando cartões perfurados; ora as famosas latas que continham fita magnética; ou mesmo as “panelas” com discos rígidos.

A miniaturização acabou aparecendo como solução para esses trabalhos árduos.
Os cartões foram pouco a pouco sendo restritos às grandes corporações.
As fitas magnéticas tiveram vida mais longa nas empresas.
E os discos rígidos foram diminuindo rapidamente de tamanho, mas aumentando a capacidade de armazenamento de informações.

Enfim, surgiram os primeiros hard disks ou HDs.
Por muito tempo foram chamados de Winchester.
A origem desse termo é o fato de esses discos rígidos terem capacidade de armazenarem 30 megabytes em cada uma de suas duas faces.
Portanto, ficaram conhecidos como 3030.
E .30 era o calibre dos conhecidos rifles Winchester. Por essa analogia, os HDs foram batizados de winchester.

Com o tempo, surgiu uma mídia portátil inventada pela Philips: o compact disk laser ou simplesmente CD. Os quais nasceram com capacidade de guardar 650 megabytes.
Enquanto isso, desenvolvia-se o pen drive.
Uma unidade de armazenamento totalmente eletrônica, também chamada de memória flash, e que é diferente dos HDs, pois não é um dispositivo eletromecânico.

De lá para cá, muitos tipos e marcas de pen drivers surgiram.
Já há aqueles que guardam 16 megabytes.
Parecia que agora só teríamos uma corrida para aumentar essa capacidade cada vez mais.

Eis, então, que surge a tecnologia U3.
Trata-se do mesmo pen drive só que com um sistema inteligente já instalado nele. E com possibilidade de termos, na palma da mão, o sistema operacional que usamos.
Isto significa máxima portabilidade, ou seja, podemos ir a qualquer lugar que tenha um microcomputador qualquer, desde que tenha portas USB, conectarmos o nosso pen drive e usarmos o nosso sistema operacional sem mexer numa linha do micro que não é o nosso.

Resumindo, dados e pequenos sistemas do tipo comunicadores (Trillian, Skype etc.), ou softwares para visualizar e tratar imagens e outros tantos recursos de manutenção do micro, tornaram-se totalmente portáteis.
Há uma grande lista desses softwares com tecnologia U3 na página: www.u3.com

Eu optei por comprar um pen drive com essa tecnologia U3 e estou surpreso com a versatilidade e maior independência do micro.

Acho que já estamos no tempo em que um pen drive que apenas armazena dados começa a ficar muito defasado.