segunda-feira, janeiro 01, 2007

Cinemas

Nem todas as modernidades são sinal de melhoria.
Na semana do Natal fui ao cinema com a família.
Era a estréia de ERAGON.
As salas dos "shoppings" estão se distanciando das salas de cinema originais, cada vez mais.
Tudo em nome da lucratividade, isto é, receita mais alta possível, versus o mais baixo custo operacional.
Que as salas já estavam encolhendo eu já sabia.
Pega-se um cinema com capacidade de 600 pessoas e divide-se em salas de 200 pessoas ou mesmo em salas de 100 pessoas.
Se as poltronas são melhores, a tela é ridiculamente pior.
Mas o pior de tudo, até agora, eu vi quando olhei bem perto da janela da cabina de projeção.
O projetor foi substituído por um datashow, um projetor multimídia que fica do lado de fora da cabina de projeção.
Deu pra assistir ao filme?
Deu sim.
Mas a qualidade do som é pior.
A qualidade da imagem fica restrita ao quase nanismo da tela. Sem falar na falta de curvatura pra facilitar o passeio dos nossos olhos.
Um trailer em 70mm já fica distorcido. Imagine um longa tipo O Último Imperador.
E o próprio filme passa a ter problemas de definição.
Sobre o filme ERAGON comentarei em outro post.
Mas sobre a pretensa "modernização" do cinema, numa escala de 0 a 10, a nota é 1.
Péssima.
Já estou com saudades de cinemas como os da rede Metro e suas telas próprias pra widescreen 70mm.

:(